Lúcia se acorda do sonho. Ela acende o Abajur, pega seu óculos e o coloca.
Lúcia: Mas que sonho estranho...Bem que o princípe era lindo demais...Meu diário precisa saber! (Lúcia escreve no diário)
Mansão Vasconscelos - Noite - Sala.
Simone lê uma revista quando Fernanda chega.
Simone: Filha achei que você não fosse vir pra jantar comigo! Você sabe que seu pai está viajando e não gosto de comer sozinha.
Fernanda: Eu estava com o Rafael...Veja que linda gargantilha ele me deu!
Simone: Que linda minha filha, deve ter sido uma fortuna! E sobre o casamento ele tocou no assunto?
Fernanda: Não...Mas amanhã mesmo irei na empresa fazer uma surpresa pra ele. Assim eu quero agilizar nosso casamento!
Simone: Seu casamento é a chave para sua riqueza querida. Tá bom que nós somos ricos mas o Rafael é dono de uma grande fortuna. Você tem que se casar com ele pois o dinheiro que ele tem não é pouco.
Fernanda: E a senhora acha que eu não sei? Em breve eu me caso com ele. E todo aquela fortuna será minha. Ou melhor, nossa.
Casa de Lúcia - Manhã - Sala.
Amélia põe o café da manhã na mesa, Lúcia desce vestida. Ela esta com a blusa dentro da calça, casaco de frio e outra blusa por cima do casaco.
Amélia: Bom dia minha filha. Venha tomar o café conosco.
Lúcia: Eu como alguma coisa na rua. Eu vou distribuir os currículos.Eu preciso encontrar emprego pois nossa situação está cada vez mais dificil.
Amélia: Até minha filha.
Igreja - Manhã - Salão.
Amélia conversa com Padre Silvério.
Amélia: Padre , eu peço pro senhor nas suas orações pedir pela minha filha. Ela está á procura de emprego á algum tempo mas até agora não conseguiu. O senhor sabe ela é qualificada, tem boas referências mas até agora nada de emprego.
Padre Silvério: Não se preocupe dona Amélia, orarei por ela sim.
Amélia: Obrigado padre.
Empresa Moda Cosméticos & Cia - Dia - Recepção.
Rafael e Bernardo chegam na empresa de carro. Todas as secretárias os observam. Noemi se abana.
Rafael: Bem vindo á minha empresa Bernardo.
Bernardo: Parabéns, é cheio de gatas gostosas.
Rafael: Pois é. (os dois sorriem e saem)
Ônibus - Dia - Lado de dentro.
Lúcia pega o ônibus, passa pela catraca. O ônibus está cheio e então começa um empurra-empurra. Rodriga e Marta estão sentadas no mesmo ônibus. Lúcia é empurrada e cai no chão violentamente. Todos dão risada. Rodriga fica com raiva.
Rodriga: Vocês estão rindo de que? (Marta ajuda Lúcia) Vai dizer que nunca caíram na vida? Devem ter caído e batido a cabeça no chão por serem assim tão débeis. (Lúcia fica constrangida, Marta e Rodriga ajudam)
Lúcia: Obrigado vocês duas. Você por me defender e você por me ajudar á levantar.
Marta: Não foi nada. Aqui está a sua pasta.
Lúcia: Obrigado. Nossa se eu tivesse perdido esta pasta.
Rodriga: Isso são currículos?
Lúcia: Sim,é que eu estou procurando emprego. (Marta e Rodriga se olham)
Marta: Acho que você acabou de encontrar!
Lúcia sorri.
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